sexta-feira, 27 de junho de 2014

Índio e Cowboy do Mês: Natacha Santos


Não nos cansamos de olhar pasmados para o trabalho da Natacha.
Se há algo que nos fascina é o dom de desenhar. 
Pegar num papel, numa caneta e fazer magia.
E a Natacha tem esse dom.




Dom que se manifestou desde bem cedo. 
E aqui está a nossa Natacha, fantástica com a sua t-shirt do Dartacão em frente da sua criação.




E se querem conhecer os ratinhos mais adoráveis do mundo, têm de conhecer o seu trabalho.









                     

                      



Actualmente, mora em Londres onde pode dar asas ao seu imenso talento.
E onde realizou mais um sonho:  escrever e ilustrar um livro e logo em 2 línguas: português e inglês.

"Sobre os amigos" /"About friends"é um doce livro que já temos lá em casa e que fascina miúdos e graúdos.

E aqui está o bebé da Natacha para o comprovar.

É uma edição limitada e autografada pela Natacha e podem adquiri-lo aqui:https://pt-pt.facebook.com/natachaillustration

E garantimos que é um verdadeiro luxo.








 Mas agora leiam com muita atenção a inspiradora entrevista da Natacha.
Absolutamente reveladora da importância das brincadeiras na infância.
E confessamos que aprendemos com a Natacha o que eram lebres do mar. Também não sabem? 
Fica a sugestão para a Natacha: um novo conto passado na praia e com lebres do mar!
Temos a certeza que a nossa Natacha vai continuar a fascinar gerações de pequenos e grandes Índios e Cowboys.

 1.      O que queria ser quando era criança?
Lembro-me que durante muito tempo quis ser cirurgiã plástica. Não tinha nada a ver com cirurgia estética, mas sim reconstrução. Não sei onde fui buscar isso, mas adorava a ideia de coser pessoas acidentadas e pô-las bem outra vez. Também me lembro de dizer que queria fazer desenhos animados.

2.       Melhores memórias de infância?
Ir dormir à casa da minha Avó e passar muito tempo com ela. Brincar na rua com os amigos, muitas vezes descalça. Deitar-me na relva, fingir que cozinhava com folhinhas e pedras e paus e imaginar-me muito pequenina, da altura da relva e flores. O cheiro do Verão. Ir de férias para Espanha com a família toda, de autocarro. Nadar no mar de Viana do Castelo com os meus primos, observar as lebres do mar e fazer-lhes festinhas.

3.      Livro infantil preferido?
Não me lembro do título, mas o primeiro que me vem à cabeça era um livro pop-up, cheio de abas e que foi lido e manipulado até se desfazer! Sempre preferi livros ilustrados, com pouco texto. Adorava os livros da Anita.  

4.      Filme infantil preferido?
Como não podia deixar de ser, um desenho animado. Na verdade é uma curta - "The Night Before Christmas" que é uma Silly Symphony do Walt Disney. Lembro-me de dar na televisão portuguesa todos os Natais e eu aguardar ansiosamente. Ainda hoje me emociona.

5.      Música infantil preferida?
"Era uma casa muito engraçada, não tinha tecto, não tinha nada..."

6.      Brinquedo preferido em criança?
Um urso de peluche com cara de plástico chamado Tatá. Pintava-lhe a cara com giz e depois lavava-a com papel higiénico molhado. Houve um Carnaval em que fui vestida de índia e o Tatá teve direito a um fatinho igual (idealizado pela minha mãe e executado pela costureira) para ser o meu bebé.

7.      Brincadeira preferida em criança?
A minha mãe conta que eu comecei a desenhar com dois anos. Acordava e dizia "Quero comer, quero desenhar!"
Mas também passei horas e horas agarrada às Barbies e Pequenos Póneis. E a brincar na rua com os vizinhos.

8.      Se pudesse voltar a ser criança o que faria?
Seria criança por mais tempo. Quando observo o meu filho e a sua auto-estima absolutamente intacta, a liberdade com que se expressa, o fascínio que tem por tudo o que vê e o optimismo com que encara o mundo, vejo que todos já fomos assim e a determinada altura "crescemos". Às vezes isso acontece tão cedo.

9.      Fontes de inspiração para o trabalho e para a vida?
Para o trabalho, todos os desenhos animados que vi na televisão portuguesa, desde o Dartacão até ao Tom Sawyer, passando pela Ana dos Cabelos Ruivas e os Pequenos Póneis. Aquelas imagens e vozes marcaram-me para sempre. Mais do que os livros. 
Só na adolescência comecei a comover-me com livros e posso dizer que o livro da minha vida é "O Principezinho", de Antoine de Saint-Exupéry. Sonho um dia escrever e ilustrar assim.
A minha adoração por crianças e animais também é óbvia... mas não só no trabalho. Os animais e os bebés são verdadeiros mestres Zen.
Inspiram-me profundamente todas as pessoas que seguem os próprios sonhos e querem viver do que mais gostam de fazer, correm riscos, montam negócios, criam a própria marca, fazem acontecer e continuam, mesmo quando se sentem fraquejar.

10.       Blogues e sites que segue habitualmente?
Di Norte a Sul, Raquel Felgueiras.com, SouleMama, Às 9 no meu blogue, Cocó na Fralda, A Pipoca mais Dois...
Sigo todos os artistas que admiro através do Facebook.

Também consulto o Baby Center Australia (http://www.babycentre.com.au) que é maravilhoso para quem tem um bebé de primeira viagem.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Viagens a SUL: Costa Vicentina e Tavira

Rumámos a Sul.
Fomos atrás do Sol.
Das noites quentes, dos céus estrelados e do cheiro a esteva no ar.
Descobrimos campos floridos, cavalos que vinham comer cenouras  e maçãs à nossa mão, praias infindáveis com grutas secretas, flores nas dunas da praia.















Espaços aconchegantes, decoração rústica, só com materiais naturais e  com cheiro a mar.












E praias desertas, quase selvagens.
Sem música, bares e  desportistas de beira de água.
Só nós, o mar, as dunas, milhares de conchinhas e as gaivotas.







                     

                    

E descobrimos o melhor projecto de Turismo de Portugal.
Perfeito para famílias alargadas, incluindo animais de estimação.
Uma aldeia abandonada que foi recriada com todo o pormenor, gosto e sensibilidade que julgávamos já não existir no meio de tanto SPA, Resort, Hostel Low Cost e empreendimentos de nomes estrangeirados.
Uma medalha de mérito de Projecto Turístico para a Aldeia daPedralva, por favor.
E que figure no Top das Boas Práticas de Turismo Sustentável.
E se por algum acaso nos lerem, passem a servir sumos naturais ao pequeno-almoço, por favor. Sumo de pacote não combina com a vossa Alma.


                           

                         

                      

                      

                   








 




                   

                  

                  








E  mais bela cidade do Sul e talvez de Portugal parecia enfeitada para nós.
Com coreto digno de romance sul-americano, bancos de jardim de madeira encarnados e os melhores gelados nacionais.

 








 




Restaurantes que pareciam saídos de revista de decoração e receitas de cozinha mediterrânica feitas com produtos biológicos, sazonais e do mercado, dignas dos melhores livros de culinária.
   
                                      

                                                   















E portas, tantas portas e janelas tão fotogénicas e cheias de história e simbolismos.

                

             
           

           

              
              
             
           
 E fica a pergunta no ar? O que fizeram ao nosso Litoral?

Porque é que a nossa Costa não é toda assim?
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