quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Há quanto tempo não vão a uma boa pastelaria?

  
Chuva e frio combinam com chá, chocolate quente, croissant, torrada e ambiente acolhedor e íntimo.
                      
Ficar a observar os turistas, ler o jornal, mostrar Lisboa às crianças, redescobrindo esquinas, pormenores e lojas seculares.


                  

                 

               
              


E agora voltamos a perguntar: há quanto tempo não vão a uma boa pastelaria?

Daquelas bem clássicas, com ar europeu, sem música, sem mesas de plástico patrocinadas por marcas de cerveja,  sem ser um franchising dentro de um Shopping que podem encontrar em qualquer parte do mundo?

Aproveitem os dias cinzentos para dar um passeio na Baixa Lisboeta de máquina fotográfica em mão.
Parem na Praça da Figueira.
Namorem os bolos da montra, sentem-se e apreciem a encantadora Confeitaria Nacional.


                                   

Um espaço histórico, único, preservado com todo o gosto e conforto, com cheiro a café acabado de torrar, bolos quentes  e empregados simpáticos e profissionais, como todas as pastelarias deviam ser.

Assim, até este Inverno digno de Idade das Trevas se torna mais ameno...

                       

                      

                         




Todas as fotografias Índios e Cowboys


E depois a Confeitaria Nacional tem estes pormenores dignos de filme…ou romance histórico.


Fundada em 1829 por Baltazar Roiz Castanheiro, pertence à mesma família há cinco gerações e foi premiada pelas suas doces iguarias em várias exposições internacionais. 
Uma delas é a receita do Bolo Rei (um segredo bem guardado) trazida para Portugal pelo filho do fundador em meados do Séc XIX. 
Não sei se sabem, mas a origem do bolo rei é francesa.
O bolo rei actual terá surgido na corte de Luís XIV, em França, para as festas do Ano Novo e do Dia de Reis. E, obviamente,com a Revolução Francesa em 1789 o bolo rei foi proibido, só que os pasteleiros, que não quiseram perder o negócio, em vez de o eliminarem decidiram continuar a confeccioná-lo mudando-lhe o nome para Gâteau des Sans-cullotes….

Ficaram curiosos?

Podem saber todos os pormenores da família Baltazar no site oficial e  deliciem-se com as imagens dos bolos na página de facebook

Mas há mais...descobrimos que se pode pernoitar na antiga residência habitual da família e também a Fábrica’: era dali que saíam os mais famosos bolos-rei de Portugal e tantas outras especialidades únicas como os pastéis de nata. 

Bem-vindos à Casa Balthazar!





terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Índio e Cowboy do mês: Inês "Maravilhas"

A nossa entrevistada deste mês é a mãe mais prática e sarcástica da blogosfera.


No seu blogue “Maravilhas da Maternidade” relata as aventuras e desventuras das peripécias  como mãe do Pedro e do Miguel.
E  não podem também deixar de visitar os seus boards do Pinterest e a sua página de Facebook onde partilha pérolas como esta:

                           Foto

Além do seu talento natural de comunicadora e do seu sentido de humor apurado, há outro pormenor que adoramos…a bonita  Inês é a cara da Lady Mary de uma das nossas séries preferidas: Downtow Abbey.
Reparem bem… Separadas à nascença?...





E como se não bastasse, ainda lançou com a sua irmã  uma linha de brinquedos tradicionais de madeira, “Carrossel” de que já falámos aqui e que teve o dom de ressuscitar um brinquedo obrigatório para qualquer pequeno índio e cowboy: o tradicional cavalinho de madeira.

           
 

   



 Meninas e Meninos, Senhoras e Senhores, vamos conhecer um pouco mais da Inês, a menina que adorava andar descalça em criança e com cabelos ao vento...
E não mudou nada como podem ver na fotografia em que está descalça (obviamente) com os seus irmãos e um amigo.







1.      O que queria ser quando era criança?
 Quis ser o habitual nas crianças, sobretudo veterinária. Nunca houve uma profissão que particularmente me prendesse. Houve uma altura em que dizia que queria ser  veterinária, fazendeira e mãe, lembro-me de os adultos adorarem eu dizer isso, perguntavam-me o que queria ser grande só por graça, agora compreendo porquê!

2.       Melhores memórias de infância?
Andar de bicicleta! Adorava andar de bicicleta, lembro-me de adorar o vento a bater na cara por andar rápido.

3.      Livro infantil preferido?
Adorava um livro de pequenas histórias com animais e mais tarde, um livro sobre mamíferos. Agora eu vejo que talvez o Pedro saia a mim na fixação por animais!

4.      Filme infantil preferido?
No tempo da minha tenra infância, não havia ainda vídeo em nossa casa, apenas quando eu já teria uns 11 anos e curiosamente não havia desenhos animados ou filmes infantis à nossa escolha! Ou íamos ao cinema ou víamos o que a televisão passava. Adorava qualquer clássico da Disney e adorava os desenhos que passavam todos os dias, a Abelha Maia, o esquilo Putshi, o Bocas, o Tom Sawyer, o costume na minha geração...

5.      Música infantil preferida?
 Adorava ouvir os discos em vinil que havia em casa dos meus avós – O Rabanete Saltitão (que nunca mais aprende, não), imensas músicas do José Barata Moura, a Heidi em japonês (!!!), Eu Vi Um Sapo, cantado pela Maria Armanda em italianao (“Ho visto un rospo... !!), a A Gata Borralheira em vinil, A Princesa que guardava patos – “pata aqui, pata ali, filha de rei a guardar patos, foi coisa que eu nunca vi, foi coisa que nunca vi!”. Música a sério, a primeira que me fartei de dançar e pular e que me despertava, era Waterloo dos Abba, até nessa altura já era antiga!

6.     Brinquedo preferido em criança?
Tinha uma almofada, que mais parecia uma fronha, de tão martirizada, que teve um fim trágico, perdi-a num aeroporto, fiquei desolada! Lembro-me depois de ter tido grandes paixões por brinquedos específicos, cada um a seu tempo – algum peluche especial (sobretudo cães), o Nenuco, a Barbie...

7.     Brincadeira preferida em criança?
Adorava andar de bicicleta (sem capacete, joelheiras e essas trapalhadas de hoje em dia) e andar de baloiço. As minhas melhores recordações de infância passam por me sentir a voar no baloiço, e eu voava muito alto! Outras brincadeiras preferidas passavam por tratar das bonecas (vesti-las, deitá-las, fazer de mamã...) e brincar com outros miúdos, qualquer jogo, mas sempre ao ar livre, em correrias!

8.      Se pudesse voltar a ser criança o que faria?
 Teria de voltar a ser criança nos anos 80, não poderia ser noutro tempo, muito menos nestes. Voltaria a brincar como brincava, diverti-me imenso! Tenho pena que os meus filhos não sejam crianças com as facilidades e as novidades que já tínhamos no meu tempo de criança, mas sem as contingências de segurança e falta de imaginação nos brinquedos que há hoje em dia. Antigamente os brinquedos eram mais básicos, existiam por si, não tanto para um fim específico, e cabia a nós decidir o que fazer com eles. Hoje em dia parece que os brinquedos mais apelativos são os que vêm completamente formatados e instrumentalizados, com uso que acaba por ser limitado.

9.      Fontes de inspiração para o trabalho e para a vida?
Os meus filhos! São a minha principal razão de viver e são uma enorme inspiração no trabalho que desenvolvemos na nossa marca de brinquedos Carrossel, com a qual queremos precisamente voltar a algo mais primário no brincar, ainda mais básico do que aquilo que eu própria já tive. Adorava ter tido um cavalinho de madeira e nunca tive, já não se encontravam! Muitos brinquedos já eram de plástico, e vejo hoje que era uma pena, porque estragaram-se, partiram-se, a minha mãe deitou fora sem remorsos e eu apenas fiz questão de preservar peluches e bonecas, pouco mais. Porque realmente o resto era descartável. Nós queremos reverter essa tendência com os brinquedos do Carrossel, que apelam ao sentido estético dos pais, ao mesmo tempo que se tornam companheiros emblemáticos para os filhos. Os nossos filhos são os nossos primeiros test users e é uma delícia vê-los brincar com os nossos brinquedos!

10.   Blogues e sites que segue habitualmente?

   O "Índios e cowboys" é uma graça, sem dúvida!
Gosto de seguir blogues (muitos blogs!) de pessoas que entretanto vou conhecendo pessoalmente, blogs pessoais com histórias nas quais consigo rever-me um pouco ou com os quais aprendo muito. Sobretudo, gosto de blogs com conteúdo que me toque ou interesse, mas que também sejam giros, que também me estimulem visualmente.








quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Lembram-se do Ursinho Paddington?

O adorável Paddington surge na literatura inglesa em 1958, pela mão de Michael Bond, um ex-funcionário da BBC.



E lembram-se que ele vinha da América do Sul, mais precisamente do “deepest, darkest Peru”?
E perguntam vocês, há ursos no Peru?
Há, sim! Nós investigámos! Meninas e Meninos, Senhoras e Senhores,conheçam o primo do Paddington, o “oso andino”!
De acordo com a história, Paddington foi encontrado pela Família Brown num dos bancos de uma das maiores estações de comboio de Londres - Paddington – daí o seu nome.
E em homenagem ao urso mais adorado de Inglaterra, há uma estátua de bronze  e uma loja na estação, de que falámos  aqui, nas nossas aventuras em Terras de Sua Majestade.


Os livros do Paddington Bear venderam mais de 35 milhões de cópias no mundo todo, e a história foi traduzida para mais de 40 línguas.
Em 1975, Paddington Bear transformou-se numa série de desenhos animados e encantou toda uma geração de meninas e meninos portugueses.


E ainda hoje, é considerado pelos British Animation Awards, o melhor desenho animado inglês de todos os tempos.

Lembram-se desta música?



E saudosistas, animai-vos (ou não) porque os realizadores da Saga de Harry Potter, acabaram recentemente as filmagens da versão cinematográfica do nosso ursinho, com direito a Colin Firth e Nicole Kidman.

               

             


E a GAP já a prever o sucesso do filme, acaba de lançar esta adorável linha para bebés…

 




                     



E quem resiste a este quarto decorado pela Jane Churchill?

           

          

            

             

            
Corram já à arrecadação da mãe ou sótão da avó  e vejam se encontram por lá os vossos velhos livros do Ursinho Paddington! A tendência está felizmente para durar.



segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Os índios e cowboys da Cristiana Resina.

Este post devia começar como todas as boas histórias com “Era uma vez…”.

             

E a história falaria de uma amizade construída a partir de sinais de fumo, cartas enviadas pelo meio da floresta e montanhas, sinais secretos, aventuras entre um Chefe Índio e uma menina que gostava também de brincar ao mundo encantando dos príncipes e princesas, dragões e, obviamente, índios e cowboys.

Lembram-se de terem “pen friends” ?
Em tempos idos, na nossa pré-adolescência pagávamos uma quantia simbólica a um associação que nos designava um ou uma “pen friend” da mesma idade  que podia morar na Finlândia, Canadá ou Brasil com quem trocávamos fotografias, postais e autocolantes, recortes dos nossos ídolos e desabafos das nossas paixões de Liceu?


A nossa relação com a Cristiana é mais ou menos assim.
Não nos conhecemos pessoalmente, mas partilhamos ideias e confidências.
E tudo começou com esta entrevista.


E há cerca de duas semanas, recebemos em casa uma encomenda misteriosa.
O melhor presente de Natal que poderíamos receber. Feito especialmente para nós.

Uma t-shirt e um saco com o pequeno Chefe Índio que faz as delícias de toda a família.

                            







E, agora imaginem uma festa de índios e cowboys, em que o aniversariante tivesse uma
 t-shirt destas devidamente personalizada, tal como os pequenos convidados e todos com penas na cabeça?



                       

A Cristiana ainda não sabe, mas aceita encomendas.*

Só têm de lhe enviar um e-mail ou contactá-la na página de facebook.

*E não. Este é não é um post patrocinado que o Chefe Índio não aderiu a essas modernices.



E agora desculpem, mas temos de ir….  vamos todos brincar aos Índios e Cowboys.









   

Mais ideias para festas de Índios e Cowboys aqui.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...