terça-feira, 29 de outubro de 2013

Uma festa de Halloween para crianças


Recebemos um pedido de uma mãe índia aflita que tem um pequeno índio aniversariante na altura do Halloweeen.

                

A mãe índia também não gosta de Halloween, mas o pequeno índio que faz 6 anos, insiste em festa temática, e pede-nos ajuda.

E nós, apesar de detestarmos Halloween procurámos sugestões para um child -friendly Halloween , i.é, que não cause terrores nocturnos às criancinhas durante pelo menos 2 meses...

E o melhor? Tudo com um toque caseiro e vintage, como gostamos.

Primeiro, recorram a elementos naturais: abóboras e tangerinas  para a decoração e servir de base para as guloseimas.                     
                                 









            



Recortem vampiros em cartolina preta e coloquem como marcadores de copos e na decoração de bolos e da mesa.






             



Balões de papel devidamente personalizados. Mais fácil, impossível, tesoura, cartolina e cola e conseguem resultados surpreendentemente "aterrorizadores"..



              

Uma excelente notícia! Os naperons e toalhas de renda da avó são decorações de Halloween fantásticas!

Façam guirlandas com naperons e imagens de cartões vintage de Halloween que encontram na internet.



                          ghost halloween decoration

Pensem em abóboras e nos "simpáticos" morcegos. fantasmas e aranhas para inspirações para bolos:








            

                       

                          

             





E a nossa sugestão preferida?

Dêem um toque vintage à vossa festa. Conseguem encontrar no pinterest galerias fantásticas com ilustrações vintage perfeitas para a decoração da festa.






          



 

                 

           

E mascarem as crianças com roupa simples e temática, mas sem exageros... bastam pequenos adereços, muitas vezes feitos em casa para o sucesso ser garantido.
E podem sempre convidar o gato preto da vizinha para se juntar à festa e fazer parte da sessão fotográfica...
  



segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O Halloween explicado às crianças...



Querida Tribo,
Em primeiro lugar, temos de confessar que DETESTAMOS Halloween.
Mascarar criancinhas e bebés de drácula, fantasma ou abóboras de olhar maligno para comemorar o " Dia das Bruxas"?
Como é que se explica a uma criança que é giro mascarar-se de uma "coisa feia e má"?
Dizemos que é para afugentar os "maus espíritos" e vemos o "Exorcista" em família?

Bom, mas vamos à história do Halloween …e tirem as vossas conclusões…

Há muito tempo atrás, mais precisamente no “ tempo dos Celtas”, que habitaram a actual Grã-Bretanha e França entre o ano 2000 e o ano 100 antes de Cristo, a noite de 31 de Outubro, indicava o início do Samhain, uma importante celebração que marcava três factos: o fim da colheita, o Ano-Novo celta e também o início do inverno, "a estação da escuridão e do frio", um período associado aos mortos.
Os celtas acreditavam que, durante a noite de 31 de Outubro, fantasmas, demónios e fadas malignas ficavam à solta.
No Samhain, os sacerdotes faziam enormes fogueiras, à volta das quais as pessoas se reuniam para queimar oferendas e sacrificar animais, com o intuito de agradar aos mortos.
Para afugentar os “maus espíritos”, os celtas “mascaravam-se” com peles e cabeças de animais, julgando assim serem confundidas pelos fantasmas como um seu semelhante.
 E deixavam  leite, comida e vinho para acalmar os “visitantes do além”...
E como é que isto chegou aos nossos dias ?                        
Muito tempo passou e na tentativa de acabar com estes festejos pagãos, o papa Gregório III consagrou o dia 1º de Novembro, o Dia de celebração de Todos os Santos. Surgiu daí a palavra “Halloween”, originada de “all hallows eve” , ou seja, "véspera do dia de Todos os Santos". Assim, o Papa tentava substituir a celebração celta por uma comemoração semelhante, só que com rituais cristãos.
Durante as festividades pedia-se comida e, geralmente, as famílias ofereciam os chamados soul cakes (bolos da alma), como uma forma de agradecimento pelas promessas dos pedintes  rezarem pelas almas dos familiares mortos. A distribuição desses bolos era instigada pela Igreja, como forma de substituir o antigo hábito de presentear os “espíritos errantes” com comida e vinho. Mas a prática  tornou-se popular entre as crianças até chegarmos ao moderno trick-or-treat/ doçura ou travessura… e ao “pão por Deus” do dia 1 de Novembro,

Os imigrantes europeus levaram para os EUA a tradição do Halloween. Na segunda metade do séc. XIX, os EUA receberam uma nova vaga de imigrações, constituída, essencialmente, por milhões de irlandeses que procuravam escapar à fome. Esses imigrantes ajudaram decisivamente a popularizar a comemoração do Halloween em solo norte-americano.

E o resto é a velha máxima americana do “Money makes the worl go round”. Os americanos gastam aproximadamente US$ 6 biliões por ano com as comemorações…

Curiosamente a abóbora só posteriormente foi acrescentada ao Halloween e tem a sua origem nos países escandinavos. A lanterna feita com uma abóbora oca veio da lenda de um homem chamado Jack, a quem foi negada a entrada no céu e no inferno. No céu, pela sua maldade e avareza, no inferno por pregar partidas ao próprio diabo. Condenado a deambular pela terra como espírito até o almejado dia do juízo final, Jack colocou uma brasa brilhante num grande nabo oco, para que o caminho fosse iluminado durante a noite. A abóbora chegou à Europa e ao resto da América graças à difusão dos meios de comunicação, às séries e aos filmes importados.

E se o "Halloween" se transformou no Carnaval dos americanos, nós não precisamos disso. Para festa profana, temos o nosso bom, velho e animado Carnaval de que já falámos aqui.

Resta-nos o consolo de imaginar o  Papa Gregório III a amaldiçoar o nosso Governo e a Troika por terem acabado com o feriado do 1º Novembro...

  

 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Maria Keil: Ilustração Infantil

Sugestão do Chefe Índio para o fim-de-semana: exposição da Maria Keil,  no Palácio da Cidadela de Cascais, organizada pelo Museu da Presidência da República.
Absolutamente imperdível! E levem a família.


E termina já domingo. E domingo de manhã não se paga a entrada (€2,5)

       

A exposição chama-se "de propósito" e apresenta-se como uma retrospectiva do trabalho multifacetado de Maria Keil, que incluiu azulejo, design gráfico, publicidade, pintura, mobiliário, tapeçaria ou cenografia e ilustrações infantis.

                  

 
 









Para não nos esqueceremos de uma das mulheres mais livres e criativas que Portugal conheceu.

E na loja do Palácio, aproveitem e comprem um dos livros infantis com as suas ilustrações para os pequenos índios e cowboys.

                  

               

 



E visitem, por favor, o palácio, o melhor trabalho de restauro arquitectónico dos últimos anos em Portugal.










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